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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

AVES EXISTENTES NO RIO TEJO

ÁGUIA-PESQUEIRA ('Pandion haliaetus') - O estuário do Tejo é um dos melhores locais do País para observar a águia-pesqueira, que ali inverna. Apesar de não nidificar em Portugal, pode ser vista como migradora de passagem. Trata-se de uma enorme ave de rapina que à distância, parece preta e branca. Quando observada, a imagem que fica, é de uma ave a descer a pique sobre a água para capturar um peixe.


FLAMINGO ('Phoenicopterus roseus') - Depois de vários anos ameaçados, quer pela caça, quer pela poluição, os flamingos regressaram à Reserva Natural do Estuário do Tejo em 1987. Hoje podem ser observados facilmente mesmo às portas de Lisboa. Ave de grande porte, com longas patas, podendo ultrapassar 1,30 metros, e com um bico espesso, o flamingo é inconfundível. A nuvem cor-de rosa formada pelos bandos em voo no Estuário do Tejo constitui uma imagem única.


COLHEREIRO (Platalea leucorodia) - O colhereiro habita zonas húmidas, distribuindo-se por açudes, albufeiras, lagoas e rios. Está em Portugal durante todo o ano, vendo o seu número reforçado por aves invernantes chegadas de outros países europeus. Facilmente se identifica devido ao seu grande bico em forma de espátula, achatado na ponta. É quase totalmente branco e com patas negras.


PERNILONGO ('Himantopus himantopus') - Há uns anos, a espécie era maioritariamente estival em Portugal. Hoje o pernilongo pode ser observado durante todo o ano. Habita as grandes zonas húmidas costeiras, sobretudo salinas e charcos ou pequrnas lagoas.Durante a época da nidificação passeia-se pelas salinas com a sua silhueta elegante e os seus ruídos estridentes.


ALFAIATE ('Recurvirostra avosetta') - Portugal acolhe grande parte da população europeia de alfaiates. É por isso, um dos poucos países da Europa onde podem ser vistos alguns milhares no mesmo local. Um dos melhores locais para observação é o Estuário do Tejo, designadamente no Parque do Tejo, às portas de Lisboa. A sua plumagem preta e branca, o bico preto, fino e recurvado para cima torna-o inconfundível.


MAÇARICO-DE-BICO-DIREITO ('Limosa limosa') - O maçarico-de-bico-direito chega a Portugal como migrador de passagem e invernante. Durante a migração nidificação, nos meses de Janeiro e Fevereiro, é comum a presença de mais de 50 mil aves, geralmente em arrozais. De Julho a Março pode ser visto no Estuário do Tejo, sendo facilmente visto na baía do Montijo e no Parque do Tejo durante a baixa-mar.


BORRELHO-DE-COLEIRA-INTERROMPIDA ('Charadrius alexandrinus') - A espécie é comum ao longo de todo o ano em Portugal, mas na Primavera vê-se sobretudo em casais, em salinas ou dunas. O borrelho-de-coleira-interrompida é acastanhado por cima e branco por baixo. As patas pretas e a ausência de coleira completa. É fora da época de nidificação que ocorrem as maiores concentrações de aves.


GARÇA-BRANCA ('Egretta garzetta') - A garça-branca-pequena é residente e pode ser vista em Portugal, durante todo o ano. Distingue-se pela brancura da sua plumagem. É uma ave de tamanho médio com um longo pescoço em forma de S, que encolhe quando voa. Quando se alimenta, prefere fazê-lo sozinha, embora ocasionalmente forme bandos que se alastram pelo Estuário.


CORVO-MARINHO-DE-FACES-BRANCAS ('Phalacrocorax carbo') - O estuário do Tejo é um dos melhores locais para a observação desta ave, por estar ligada às zonas húmidas. A espécie é comum na região durante o Outono e Inverno. O corvo-marinho-de-faces-brancas é sobretudo invernante em Portugal. Esta ave aquática de médio-grande porte é quase totalmente preta, tanto pousada como em voo.

Fotos D.R.
Fonte - "Diário de Notícias"

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